Há vinte meses atrás, o meu mundo tinha levado um grande abanão, daqueles bons. Tudo era novo e diferente. e havia uma carinha linda que estava sempre a olhar pra mim, a pedir conforto, mimo e sobretudo amparo e protecção. Ele ainda se estava a começar a adaptar a este mundo, sem saber ao que vinha, sem saber quem era e o que faria aqui.
Hoje já anda, fala, brinca e faz uma cara de maroto, que só apetece morder-lhe as bochechas. É um rei, o meu rei. Eu tive, o REI na barriga. Mas há precisamente 20 meses, ele nasceu.
E então? Soube finalmente, o que era amar um filho. Amar alguém, mais que a nós mesmos, mais que a qualquer pessoa, de forma quase descabida, de tanta intensidade.
Por isso, meu filho, ainda hoje acho(e sempre vou achar), ou melhor, tenho a certeza, que "amar" é uma palavra muito fraca, muito ténue, para descrever o que eu sinto por ti.
E enquanto não há palavra que descreva, Amo-te infinitamente, ou até mais, meu Bernardo!
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